Uma das prioridades deste governo passa, e bem, pela formação da sua população activa. Desse modo nasceu a iniciativa Novas Oportunidades, com a qual se espera potenciar um maior crescimento económico, de emprego e maior coesão social.
Á primeira vista estamos perante um claro tunning de qualificações. Nenhum cidadão português ou mesmo europeu se escusa a reiterar um projecto que propõe colocar como fasquia mínima de formação o 12º ano, colocar cerca de 650 mil jovens do ensino secundário em cursos tecnológicos e profissionais e qualificar 1 MILHÃO de portugueses até 2010!
Estas são as grandes bandeiras do MTSS. Contudo, é logo nestes números que começa a minha descrença. Dos cerca de 650 mil jovens alvo destes cursos tecnológicos e profissionais, cerca de 120 mil já frequentam os frequentam; De entre o milhão de portugueses que se estima serem abrangidos neste programa de qualificação, 650 mil correspondem ao reconhecimento de qualificações e apenas 350 mil correspondem a um real incremento na formação profissional.
Após analisarmos estes números só podemos tomar uma atitude mais céptica quanto ás reais potencialidades desta iniciativa. Em minha opinião o que provavelmente acontecerá no futuro é que a escolaridade mínima obrigatória seja o 12º ano, mas tal não se traduzirá numa população mais qualificada. Os trabalhadores continuarão a ter o mesmo nível de aptidões contudo terão um grau académico mais elevado.
Aos olhos do mundo, e sobretudo da EU, Portugal terá elevado a qualificação dos seus trabalhadores, mas a realidade, que mais tarde se revelará é que os níveis de produtividade, de crescimento económico entre outros continuarão estagnados em níveis alarmantemente baixos. Esta é então uma política de shunning da população. Torna a situação mais agradável à vista sem efeitos práticos a nível de performance.
Á primeira vista estamos perante um claro tunning de qualificações. Nenhum cidadão português ou mesmo europeu se escusa a reiterar um projecto que propõe colocar como fasquia mínima de formação o 12º ano, colocar cerca de 650 mil jovens do ensino secundário em cursos tecnológicos e profissionais e qualificar 1 MILHÃO de portugueses até 2010!
Estas são as grandes bandeiras do MTSS. Contudo, é logo nestes números que começa a minha descrença. Dos cerca de 650 mil jovens alvo destes cursos tecnológicos e profissionais, cerca de 120 mil já frequentam os frequentam; De entre o milhão de portugueses que se estima serem abrangidos neste programa de qualificação, 650 mil correspondem ao reconhecimento de qualificações e apenas 350 mil correspondem a um real incremento na formação profissional.
Após analisarmos estes números só podemos tomar uma atitude mais céptica quanto ás reais potencialidades desta iniciativa. Em minha opinião o que provavelmente acontecerá no futuro é que a escolaridade mínima obrigatória seja o 12º ano, mas tal não se traduzirá numa população mais qualificada. Os trabalhadores continuarão a ter o mesmo nível de aptidões contudo terão um grau académico mais elevado.
Aos olhos do mundo, e sobretudo da EU, Portugal terá elevado a qualificação dos seus trabalhadores, mas a realidade, que mais tarde se revelará é que os níveis de produtividade, de crescimento económico entre outros continuarão estagnados em níveis alarmantemente baixos. Esta é então uma política de shunning da população. Torna a situação mais agradável à vista sem efeitos práticos a nível de performance.
